1º dia – Manaus.
Finalmente havia chegado o dia de nossa viagem à Manaus para conhecer a Amazônia antes que a ganância humana destrua toda aquela beleza. Nosso voo partiu de São Paulo a Manaus sem atrasos e chegamos às onze da noite na capital do estado do Amazonas.
Finalmente havia chegado o dia de nossa viagem à Manaus para conhecer a Amazônia antes que a ganância humana destrua toda aquela beleza. Nosso voo partiu de São Paulo a Manaus sem atrasos e chegamos às onze da noite na capital do estado do Amazonas.
Como a companhia aérea gol não
serviu nem água para os seus passageiros, descemos do avião varado de fome. A
Vivi queria comer qualquer coisa no aeroporto mesmo, porém lá só tinha Bob’s e
por isso não animei muito e acabei convencendo-a que seria melhor arrumar algo
melhor para comer perto do hostel. Pois bem, pegamos um taxi (R$ 58) após
constatar que o pessoal do Manaus Hostel (http://www.manaushostel.com.br) não
havia mandando o Transfer, chegamos por volta da meia noite no hostel.
Para nossa tristeza não havia
nada aberto próximo ao hostel e por isso fomos obrigados a dormir com fome e eu
com a orelha quente de tanto escutar da Vivi . rs
Na manhã seguinte despertamos e
logo descemos para tomar um banho e tomar um café da manhã meia boca no hostel
(pão com queijo, suco e café). De barriga enganada, fomos até o centro de
atendimento ao turista para saber como chegar até o porto Ceasa de ônibus. A
menina que nos atendeu, passou a informação de que teríamos que pegar a linha
213, porém esperamos por uma hora e esse não passou, até que confirmamos
novamente essa informação e falaram que estávamos no ponto errado, ele parava
somente no ponto da frente, que parecia uma extensão daquele. Esperemos mais um
pouco e perguntamos novamente e para nossa surpresa não existia aquela Linha e
teríamos que pegar a linha 713. Que confusão!
Como a hora avançava e ainda
pretendíamos ir até a Praia de Ponta Negra, pegamos um taxi até o porto para
economizar tempo e lá se foram R$ 40,00. A viagem de taxi não demorou muito,
afinal não havia trânsito naquele dia, pois era feriado.
Chegamos e logo conseguimos um
barqueiro que nos levaria até o encontro das águas e as casas flutuantes. Como
ele sacou que quanto mais barato para nos melhor, ele perguntou se havia
problema dele arrumar mais pessoas para baratear o barco. Claro que aceitamos. Optamos
por não ir até o lago das vitórias-régias, decisão que mais tarde descobrimos
ter sido sábia.
Em pouco tempo o barqueiro chega
com mais três pessoas. Assim o valor do passeio saiu por R$ 30,00 para casa um,
sendo que esse passeio não sai por menos de R$ 100 nas agências. Todos
acomodados no barco, partimos para o encontro do Rio Negro com o Solimões. Não
sei precisar o tempo, mas não demoramos muito para chegar até ao encontro das
águas.
Realmente é impressionante. Por quilômetros
aquelas águas ficam separadas como se fossem água e óleo. Eu queria mergulhar
naquelas águas, mas o barqueiro não gostava muito desta ideia, pois não queria
problema, já que um bicho poderia me pegar. Por respeito ao cara, a Vivi pediu
que eu não pulasse.
Já que não tinha banho de rio,
seguimos para uma casa flutuante, onde fomos muito bem recebidos pelos donos
dela, principalmente depois que souberam que éramos de São Paulo, pois pensaram
que tínhamos dinheiro. Coitados!
Depois que a Vivi mostrou a nossa
carteira feita de meia, ele conferiu que daquela meia não sairia nenhum bicho
grande, somente duas garças (R$ 5,00) e olhe lá para ver a piscicultura de pirarucu.
Após alimentarmos os peixes partimos de volta ao porto, pois o tempo estava fechando. Lá almoçamos costelinha de tambaqui frita com arroz, feijão e carne de paca (espécie de roedor, fonte wikipédia). Particularmente tudo estava uma delícia e pagamos R$ 16,00 para os dois.
Desta vez não tivemos problemas
para pegar o ônibus e voltamos tranquilamente no busão da linha 713 por R$
2,50. Não marquei o tempo que o ônibus
demorou até chegar próximo ao teatro amazonas, mas não passaram maus que 40/50
minutos.
De volta ao centro, paramos tirar fotos do teatro e para
tomar uma cerveja no boteco da frente ao hostel antes de entrar e descansar um pouco, já
que havíamos desistido de ir até a praia de ponta negra por conta da chuva que
não demoraria a cair.
Choveu a tarde toda e
aproveitamos para dormir. À noite encontramos com Karla, manauara, que nos ajudou com valiosas dicas e por isso
não poderia faltar aquela cervejinha para formalizar a amizade nascida pela
internet.
Quando encontramos com Karla,
Vivi estava experimentando o famoso tacacá da Gisela (R$ 12) vendido na praça
em frente ao teatro amazonas. Paramos para tomar umas no bar do portuga que
fica na mesma praça, após contarmos o que fizemos durante o dia, afirmou que fizemos bem em não ao lago das
vitórias-régias, pois nesta época elas estão pequenas se é que teria alguma.
Após uma boa prosa, Karla teve
que ir, pois iria até uma balada de rock na praia de ponta negra, mesmo com a
insistência dela, não aceitamos o convite já que teríamos que acordar muito
cedo no dia seguinte para retirar o carro na locadora.
Depois que Karla se foi, Vivi foi
jantar na comida da Marlene e de quebra mandou um sorvete, como eu estava sem
fome somente tomei um suco de taberaba e dei umas colheradas no sorvete dela.
Voltamos para o hostel e fomos
logo deitar porque o dia seguinte prometia.
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