Dedo de Deus. |
A convite de nossos amigos André e Mônica, que já escalaram o Dedo de Deus e a Agulha do Diabo na cidade de Teresopolis - RJ, programamos para o feriado paulista de 9 de julho escalar essas duas montanhas. A via escolhida no Dedo de Deus foi a Maria Cebola graduada em 3º III sup.
Como fomos dormir somente as 4 da manhã no sábado, iniciamos a escalada tarde na manhã de sábado. Começamos a caminhar para a trilha as 10h da manhã. Não bastasse o horário avançado tomamos dois perdidos na trilha que nos custaram horas. O primeiro e mais rápido foi quando passamos da entrada da trilha que inicia a subida forte até os primeiros lances de cabo de aço. O segundo e mais longo, foi que na bifurcação que leva para a base da via Maria Cebola passamos direto e fomos até a base da via Teixeira.
Voltamos até a bifurcação e seguimos pela trilha correta. Chegamos na base da via as 14h. O André foi guiando primeiro com a Mônica fazendo segue para ele. Após ela subir, fui guiando com minha corda e a Vivi dando a seg. Essa primeira cordada é fácil, quase uma escalaminhada, mas mesmo assim improvisamos algumas proteções.
minha escaladora preferida |
Na "base" para a segunda cordada, devido ao horário, decidimos que somente o André guiaria dali em diante, pois não poderíamos perder mais tempo. Apesar da minha vontade enorme de guiar os outros trechos, concordei, pois não estava afim de escalar a noite rs.
O inicio da segunda enfiada eu diria que é o Crux da via, porém é bem protegida essa passagem, depois segue um lance de fenda e aderência. Depois deste lance vem a primeira de umas séries de chaminés.
Chegamos ao cume a tempo de presenciar o Sol sumir por de trás das montanhas maiores da Serra dos Órgãos. Um breve pausa para comemoração e assinar o livro do cume e já iniciamos o procedimento de rapel. Fomos até a via Teixeira e rapelamos por lá.
Poucos lances deram medo na escalada, mas rapelar no vazio proporcionado pela escuridão foi de gelar rs. Primeiro que emendamos as duas cordas. O André fez um pescador quadruplo, pois não sabíamos se a diferença da espessura das duas cordas poderia comprometer o nó.
Eu fui o ultimo a descer. Terminamos o rapel às 19h00 e começamos a trilha de volta com todo cuidado para não cair. Chegamos no carro às 22h00 e fomos famintos atrás de um restaurante aberto.
Devido a falta de opções fomos comer no restaurante mexicano que estava mais para baladinha, pois tinha uma banda ao vivo e ainda tivemos que pagar R$ 15,00 para entrar.
Sujos e famintos destoávamos do resta da balada. Pedimos nosso prato, tomamos umas tequilas e ainda deu tempo de ver a surra que o Anderson Silva levou para a decepção de todos.
Não demorou para o cansaço pegar forte e exitamos de pagar a conta e ir para o camping descansar e preparar as coisas para subir para a Pedra do Sino no outro dia.
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