Anavilhanas |
Pela manhã constatamos a precariedade da pousada e já
decidimos que não ficaríamos mais uma noite ali. Saímos para tomar nosso café
da manhã.
Na avenida principal, em frente à praça, paramos na primeira
lanchonete aberta. Pão com tucumã e um suco de uma fruta que não consigo
lembrar o nome.
Depois do café passamos no centro de atendimento ao turista,
porém estava fechado. Decidimos que era melhor procurar um barqueiro que nos
levasse até o arquipélago de Anavilhanas. O arquipélago é formado por 400 ilhas,
que apesar deste número não é o maior do mundo. Segundo o site Wikipédia o
maior arquipélago é o de Mariuá, em Barcelos (AM), com 700 ilhas.
Próximo ao porto, conhecemos o Ceará, barqueiro da cidade.
Ele fez duas horas de passeio a R$ 200. Como já sabíamos que o valor seria
nesta faixa, decidimos fechar logo, assim pouparíamos tempo procurando outro
barqueiro.
Subimos o rio em direção ao arquipélago, conforme chegávamos perto
tínhamos exata noção do tamanho e da maravilha daquele lugar. Pelo caminho
muitas aves e ainda demos sorte de encontrar um jacaré tomando sol na margem,
porém só foi o barco se aproximar para o réptil procurar esconderijo nas águas
escuras do rio negro.
Na volta paramos numa imensa praia deserta. Ficamos tomando
banho nas águas quentes do rio negro curtindo aquele visual único e sem nenhum
humano por perto por certa de 30 minutos.
matrinxã frito |
A volta até o porto foi rápida e tranquila. Era o fim do
passeio. Como já era quase meio dia fomos procurar um restaurante. Decidimos
pelo restaurante estrela do Sul. Comemos Matrinxã frito. Delicioso esse peixe,
como todos que comemos na viagem.
Na parte da tarde ficamos bebendo na praia formada à beira do
rio negro. Passamos o dia todo na mais profunda pantufa curtindo aquele paraíso
e matutando como conhecer o amazonas de uma forma menos pantufa. A solução eu
achei, mas como o projeto é ambicioso, guardarei segredo até o seu inicio.
Infelizmente nossa aventura amazônica estava chegando ao fim,
depois de seis dias tenho a certeza que o tempo foi pouco para conhecer essa
imensidão de belezas intocadas. Mas volto a São Paulo com um até breve, pois
certamente voltarei para cá, antes que o homem acabe com tudo.
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Muito bom, Fábio! Obrigado pelas informações, vão ser muito úteis na próxima oportunidade que eu tiver de andar por aquelas bandas. Valeu!
ResponderExcluirOlá Rafael! Obrigado pelo elogio, a intenção do blog é essa... siga ele e receba os relatos de todas as minhas trilhas.. abraços
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