segunda-feira, 26 de março de 2012

Percorrendo a Crista da Serra de Itapety de bike, via singletrack Pior do Mundo


Como o objetivo era pedalar neste domingo nem que fosse sem uma perna. Acordamos sem qualquer pressa, assistimos um pouco de TV e só depois das 7h30 levantamos para tomar nosso café da manhã. Finalmente saíamos de casa lá pelas 8h30 da manhã e partirmos para a cidade Mogi das Cruzes, pois realizaríamos a trilha Mogi das Cruzes 1, do Livro Guia de Trilhas do Guilherme Cavallari, tida como o pior singletrack do mundo. Esta trilha percorre toda a crista da Serra do Itapety, passando pela Pedra do Lagarto, mirante onde é possível avistar o começo da Serra da Mantiqueira.
Nosso primeiro destino era a estação de metrô do Tucuruvi.  Já no caminho tivemos que vencer dois morrinhos típicos da zona norte de São Paulo. Sem problemas no trajeto de metrô e trem, chegamos à estação estudantes, em Mogi às 11 da manhã.
Apesar da minha ansiedade para iniciar logo a pedalada, Vivi quis tomar um suco de laranja antes de iniciar o pedal. Após um suco meia boca na única lanchonete perto da estação, partimos para a nossa jornada.
Seguimos para o ponto inicial da planilha e fomos seguindo suas orientações, passamos pelo bairro do Peão e logo chegamos a Estrada Velha do Lambari. Daqui para frente é só subida. Em boa parte desta estrada está boa para pedalar, são poucos os trechos que é preciso descer da bicicleta. O único problema eram os pernilongos que vinham secos para chupar os nossos sangues.

Com quase 5 km pedalados saímos desta estrada e continuamos por uma trilha mais fechada, ou seja, iniciamos o Pior do Mundo.  Quando li essa informações fiquei imaginando o que iríamos encontrar pela frente, mas certamente não seria o que eu estava prestes a passar.
Com 45 minutos de pedalada chegamos ao mirante da Pedra do Lagarto sem nenhum problema com a navegação. Da pedra é possível avistar a Serra da Mantiqueira, palco de nossas próximas aventuras no inverno.
Como éramos os únicos naquele lindo e bucólico lugar, decidimos parar por meia hora para comer um lanche e para tirar fotos.
Até ali estava tudo tranquilo apesar de alguns trechos mais complicados, não carregávamos muito as magrelas, mas isso estava para acabar.  Após recarregar as energias, voltamos a nossa pedalada que se tornaria mais um “vara-mato” de bicicleta do que uma pedalada prazerosa de domingo.
Ao retornar a trilha principal tivemos que carregar as magrelas nas costas até o topo. A mata caída dificultava mais ainda nossa progressão. Logo chegamos ao Topo e seguimos pela crista. Aparentemente não haveria mais problemas era só tocar para baixo e continuar a pedala, certo? Errado!
A trilha estava bem aberta neste trecho, porém tinham muitas teias com aranhas enormes (segundo a Vivi) que estavam bem na altura do rosto. Após quase engolir uma aranha, Vivi foi à frente com uma vara limpando o caminho.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MTB - Volta da Represa de Piracaia.

Neste ultimo sábado, dia 26 de fevereiro de 2011, eu e a Vivi fizemos a volta da represa de Piracaia. O percurso não tem muitas subidas fortes, porém não pense que será tão fácil. São 59 km de pedalada e a altimetria acumulada é de 1060 mts, ou seja, durante o percurso todo é um sobe e desce danado. Outro detalhe interessante é solo desta região, muito cascalho solto o que dificulta a pedalada. Outra dica importante, durante o percurso há pouca sombra, portanto pedalar com sol a pino não é uma boa ideia (nós começamos justamente nesse horário rs) Quem quiser o tracklog é só me mandar um mp. Segue as fotos.



Vivi numa cena rara... entrando na cachoeira

cachoeira no 15km


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MTB - Serra da Cantareira - Trilha do Juquery

A pedalada que resolvemos fazer no feriado de aniversário de São Paulo foi frustrada com a quebra da gancheira de minha bicicleta. Por isso, a fissura que estávamos sentindo de pedalar ainda persistia, portanto nosso plano A para o final de semana continuava ser uma boa pedalada e para economizar escolhemos novamente a trilha do juquery, na serra da cantareira.

O nosso sábado foi na mais profunda pantufa, já que teria que ficar em casa para arrumar minha bike, por isso nada melhor que descansar um pouco. Na parte da manhã levei minha magrela para trocar a gancheira e quase que colocam água em nosso chopp. A peça quebrada que a meu ver era bem simples de ser trocada, tem um grande problema, cada quadro de bicicleta tem uma específica, por sorte acharam uma que servia em meu quadro.

Domingo graças ao celular de minha mãe despertei bem cedo, mas como a preguiça dominava a Vivi, fiquei assistindo O resgate do Soldado Ryan enquanto a bela adormecida continuava inerte no mais profundo sono. Somente por volta das nove da manhã decidimos tomar café e arrumar nossas coisas para subir a serra.
Chegamos ao bar do Pedrão por volta das 11h00. Descarregamos o carro e ajeitamos nossas coisas com aquela calma peculiar que temos. Quando estávamos partindo, surge o Sergio, juntamente com seu filho Vinicius, perguntando se nós aceitávamos companhia, pois eles não tinham um roteiro definido. Respondemos que seria um prazer a companhia dos dois.




segunda-feira, 11 de julho de 2011

São Francisco Xavier a Monte Verde via Crista - Travessia dos Poncianos

Em pé: Carol Pedretti, Diana Souza, Leonardo, Vivi Mar;
 Sentado: Dona do  Starbar; Brunão, eu e André.


Este relato será um pouco diferente dos estava acostumado a fazer, pois não discorrerei sobre bifurcações, ponto de referências e todas essas coisas que transformam o relato em um guia de trilha, contudo quem quiser o tracklog, basta entrar em contato.

Fazia mais de um mês que tínhamos programado a subida do Pico do Paraná para o ultimo final de semana, porém mais uma vez uma frente fria acabou com nossas expectativas e tivemos que alterar nosso roteiro. Dentre as muitas opções, escolhemos a travessia da Serra do Poncianos, que liga o distrito de São Francisco Xavier à Monte Verde pela crista da serra.
Dos que estavam confirmados para o Pico do Paraná mais da metade não foi, então seguimos eu, a minha companheira para tudo Vivi, Leo, André, Carol, Diana e o Brunão, que já tinha realizado essa travessia a poucos finais de semana atrás.

Eu e a Vivi despertamos no sábado às 05h30min e logo ligamos para o Leo para saber se alguma Carol, ops..., se alguém se atrasou. Como desta vez ninguém perdeu a hora, tomamos o nosso café da manhã e partimos para São José onde encontraríamos o Brunão. A viagem foi tranqüila e pouco depois das 07h30min já estávamos na casa do Brunão. Estacionei o meu carro e partimos para São Francisco no carro do nosso amigo joseense.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pedalada frustrada em Santa Branca

Lama... isso que é pedal



Quando terminou o feriado de 7 de setembro, já tinha em mente que para o feriado de outubro faria a cicloviagem de Curitiba até Cananéia, passando pelas ilhas do Mel, das Peças, Superagui e do Cardoso. Como não estava pedalando com freqüência, decidi que pedalaria todos os finais de semana até o feriado para ganhar ritmo.
O objetivo estava claro em minha cabeça, só esqueci-me de combinar com a previsão do tempo. Final de semana vem, final de semana vai e nada de tempo bom. Só chuva e nada de pedalar. Por isso, neste final de semana decidi, juntamente com a Vivi, que pedalaria sob qualquer condição climática.
Mais um final de semana chegou e o sábado amanheceu chovendo novamente. Apesar da preguiça de sair do conforto de nossas camas para encarar a trilha nessas condições, lá fomos nós pedalar mesmo assim.
Arrumamos as coisas no carro e rumamos para Santa Branca. No caminho a Vivi lembrou que se esqueceu de pegar a câmera fotográfica. Mais um passeio sem foto? Não, felizmente estava com meu celular e apesar de as fotos não ficarem com a mesma qualidade, dava para registrar alguma coisa.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Travessia Lapinha - Tabuleiro via Pico do Breu.



Para o feriado da páscoa estávamos programando uma cicloviagem pela Ilha do Mel, Superagui, Ilha do Cardoso e Ilha comprida. Estavamos com o roteiro totalmente pronto, o que era uma evolução quando se trata de uma trip organizada por mim e pela Vivi.
Por isso passamos a pedalar de duas a três vezes por semana na cidade de São Paulo para ganhar ritmo. Ocorreu que em um desses treinamentos houve uma fatalidade. Uma motorista desligada entrou na contra mão e me atropelou. O resgate foi chamado e os bombeiros fazendo uma análise bem meia boca, falaram que tinha apenas uma pequena luxação na mão, pois estava movimentando-a normalmente.
Como tinha programado uma trilha de bike para o final de semana, após dois dias da fatalidade resolvi ir ao médico para tirar uma radiografia e para a minha infelicidade, ficou constatado que o quinto metarcarpo da minha mão esquerda estava quebrado e por muito pouco não partiu ao meio. Enfim, 3 semanas com gesso e a cicloviagem cancelada.

Trilha de Bike - Campos do Jordão


No mundo dos esportes outdoor há pessoas que curtem realizar esta pratica logo que os primeiros raios de sol aparecem e há pessoas que preferem dormir algumas horas a mais e fazer tudo na mais repleta calma, pois somente assim se sentirão bem.

Eu e a minha inseparável amiga Vivi, não temos problemas para acordar bem cedo, mas há tempos queríamos uma trip que fizéssemos tudo no nosso horário, sem se preocupar se iríamos nos atrasar ou não. Foi desta maneira, após ninguém querer embarcar conosco nessa empreitada, que decidimos que essa seria a “nossa trip”. No melhor estilo 012.

Travessia da Serra Fina - 1º Tentativa


A travessia da Serra Fina dispensa apresentação de tão clássica que é. Em meados de março, ao olhar o calendário, pensei que o feriado de corpus Christi seria uma ótima data para realizar, ou melhor, tentar realizar essa fantástica travessia.
Lancei o convite para os demais integrantes dos SL’s. Não demorou muito e a ala perrengueira dos Sem Limites aceitou de pronto. Vivi, Becheli, Wel, Bruno, Danilo, Neilor e um convidado especial o Mario, amigo carioca do Well, disseram que estavam nesta incursão.
Foram dias e dias de muitos emails para organizar a travessia. Organizar em nosso dicionário não significa estudar relatos e fazer planos mirabolantes, mas apenas definir se alguém quer dividir barraca ou preparar o jantar em dupla para diminuir o peso, pois o gostoso da trilha é saber se virar no caminho, tomar alguns perdidos, etc.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Travessia Airuoca - Baenpedi



Para o feriado da independência tínhamos programado para tentar novamente realizar a travessia da Serra Fina, más parte do grupo estava desanimado e não queriam esperar por uma previsão do tempo mais precisa, se é que existe, para então confirmar esta investida.

No final de semana anterior ao feriado decidimos ( eu, Vivi, Rafael e Sandro) que o melhor seria partir logo para o plano B ao invés de esperar pelo bom humor do São Pedro. Assim, decidimos que tentaríamos realizar a travessia da Serra do Papagaio.
Pesquisamos por relatos, más encontramos poucos no senhor sabe tudo (Google). Encontramos apenas dois e não estavam completos. Em um deles tiverem que abortar e em outro os trilheiros realizaram apenas ¼ da travessia em um final de semana.
Por sorte encontramos um trecklog e o nosso amigo Jorge Soto mandou o seu relato, este completo, com informações mais que valiosas. Tínhamos tudo o que precisávamos, agora era esperar pelo tão sonhado dia.
De posse das informações, verificamos que o principal problema desta travessia era chegar ao bairro de Vargem, distante 40 km do centro de Baependi. Felizmente conseguimos uma Kombosa que realizaria nosso resgate no distante bairro de Vargem. Telefone de contato (35) 9944-1601
Partimos de São Paulo eu, Vivi, Sandro e Rafael às 22h30 da sexta-feira e seguimos rumo Aiuruoca, onde chegamos ás 3h30 da madrugada de Sábado. Dormimos na simpática pousada do Sr. Frank, pelo preço de R$ 15,00. Em outro carro saindo de São José dos Campos, partiram o Danilo e o Bruno.

domingo, 23 de maio de 2010

Pico do Selado, Visconde de Mauá e Cachoeiras em Maromba



Após dois finais de semana em São Paulo sem fazer nenhuma trip adventure somente exercitando o lado Sl’s da cana, decidimos que no final de semana dos dias 22 e 23 de maio tinha que sair alguma coisa que o foco principal não fosse cachaça.
Tínhamos em mente de voltar a fazer a pedalada de Peruibe até a Barra do Una. Estava praticamente tudo fechado, algumas pessoas chaves convidadas, só faltava o tempo ajudar, pois para esse role tinha que ser feito com um tempo ótimo para aproveitarmos os rios e cachus que o caminho nos proporciona.
Mas São Pedro resolveu não colaborar desta e a previsão para Peruíbe era de tempo nublado e chuva. Só este fato bastaria para cancelar a trip, mas se a galera que convidamos topasse ir assim mesmo, não teríamos motivos para cancelar. Mas, como sempre, todo mundo correu fora, cada dando suas desculpas para ficar no conforto da sua casa e mais uma vez só sobrou eu e a Vivi.

terça-feira, 30 de março de 2010

Volta da Ilha Grande


1º dia – São Paulo, Angra dos Reis, Vila de Abrão e Saco do Céu.

Nas férias deste ano decidi, juntamente com a Vivi e a Cris, fazer a volta completa da Ilha. Elaboramos o roteiro e marcamos a data de saída para o dia 10 de dezembro de 2009. Porém de ultima hora a Cris teve um contratempo e para nossa infelicidade não pode ir.
Também havíamos postado um convite aqui no fórum e alguns dias antes do embarque apareceu a Ida. A Vivi conversou com ela por email e ficou sabendo que ela marinheira de primeira viagem. Na hora ficamos apreensivos, pois apesar das trilhas serem fáceis, a volta na ilha é o típico role que lhe cansa a prazo e não saberíamos se ela agüentaria. Informamos tudo o que poderia acontecer e que só abortaríamos a volta em caso de vida ou morte. Marcamos com a Ida no cais de Abrão.

No dia 10 saímos de São Paulo no ônibus das 22h e por volta das 7h30 min chegamos á rodoviária de Angra. Fomos caminhando até o cais de Angra já que tinham nos informado que a turisangra ficava ali perto. Ocorreu que o local para pegar as autorizações para a praia de aventureiro não fica no prédio da turisangra próximo ao cais e sim no centro de informações turísticas que fica na praia anterior e lá fomos nós.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Minha primeira travessia de verdade, Marins - Itaguaré/2009




Neste relato tentarei expressar minhas sensações com minha primeira trilha e travessia de verdade, Marins - Itaguaré. Comecei praticar treeking no começo deste ano juntamente com meu primo, logo procurei mais informações sobre esse esporte e encontrei este fórum que além de informações fez com que conhecesse uma galera que viraria uma bela e unida turma, que chamamos de Sem Limites.


Essa travessia quem idealizou foram dois amigos da Cris (vulgo Negrabela), o Vinicius e o Well. Desde comecei a caminhar por trilhas, fiquei fascinado com o Marins, mas vinha adiando porque sabia que a subida era forte e não queria passar apuros. Como estava com um preparo legal acabei aceitando fazer esta travessia, já que a Vivi, uma grande amiga e Sem Limites de corpo e alma, também iria e achava que eu tinha condições de faze-la.